Se a sua perda de memória (ou a de um ente querido) começou a preocupá-lo, seu primeiro passo deve ser ir ao médico. A detecção precoce de qualquer condição médica geralmente pode ser a melhor maneira de obter um bom resultado.
Mas, antes de partir, existem várias etapas que você pode seguir para ajudá-lo a aproveitar ao máximo o que geralmente pode ser um curto espaço de tempo para a visita do seu médico. Aqui estão algumas coisas para se preparar antes de você ir.
1. Mantenha um diário
Neste diário, você pode anotar todas as coisas que você notou sobre si mesmo ou sobre seu ente querido, em termos de:
* Sintomas físicos
* Sintomas mentais / Perda óbvia de memória que afetaram sua capacidade de trabalhar ou fazer tarefas como você / eles normalmente fariam
* Alterações no comportamento – observe o comportamento, o que aconteceu e quanto tempo durou o episódio
Tente acompanhar os “marcos”, como:
* Quando os sintomas apareceram
* Você está pior em determinados momentos do dia do que outros?
* Você consegue detectar gatilhos, como estresse, falta de sono ou um novo medicamento?
Anote:
* Os sintomas mudaram com o tempo? De que maneiras?
* O que foi tentado para melhorar a memória? Os exemplos podem incluir o estabelecimento de novas rotinas, a realização de “exercícios cerebrais” em sites como o Luminosity.com e assim por diante.
2. Faça uma lista dos medicamentos atuais medicamentos
Inclua prescritos e vendidos sem receita, incluindo:
* Vitaminas
* Suplementos
* Remédios de ervas
* Patches (como dor ou parar de fumar)
* Colírio
* Antiácidos
* E assim por diante
Lista:
* O nome do medicamento
* A dosagem, como 25 miligramas
* A frequência com que a pílula é tomada, como duas vezes ao dia
* O médico que a prescreveu
* Por que foi prescrita foi administrada
* Por quanto tempo* Quanto tempo foi tomado
* Quaisquer efeitos colaterais suspeitos
Provavelmente você encontrará todos os dados no frasco sobre os medicamentos prescritos que você toma. Para medicamentos sem receita médica, considere levar os frascos com você em um ou dois sacos de plástico com zíper.
É importante saber quem receitou o medicamento e por que, porque à medida que envelhecemos, tendemos a consultar mais de um médico ou especialista, e cada um deles fará suas próprias recomendações. No entanto, isso pode levar a medicamentos que interagem entre si.
A outra questão é a que o medicamento foi projetado para lidar. Você tem uma condição de curto prazo (aguda) ou de longo prazo (crônica)? Se for agudo, você provavelmente não deve tomar analgésicos ou opioides por meses ou anos.
Muitos medicamentos e remédios sem receita, como antiácidos, são conhecidos como “ladrões de memória”, para que você possa discutir com o médico se existem alternativas que possam ser trocadas. Muitas pessoas com 60 anos ou mais idade toma oito medicamentos prescritos por dia, além de vitaminas e ervas, e saiba que qualquer um desses itens pode estar agravando o seu esquecimento.
A tendência na medicina moderna hoje em dia é “descontinuar a prescrição” – ou seja, tirar as pessoas de muitos dos medicamentos que tomam há anos. Portanto ao discutir suas opções com seu médico, lembre-se de fornecer uma lista de todas as alergias a medicamentos que você possa ter, como a penicilina, e mencionar qualquer problema de saúde subjacente importante, como problemas cardíacos. Dessa forma, eles devem poder fazer recomendações que melhorem a memória e o protejam.
3. Leve uma caneta e um papel ou um caderno
É sempre uma boa ideia fazer anotações em uma consulta sobre o que foi discutido e feito, como exames de sangue e testes cognitivos. Você também deve anotar todas as etapas de acompanhamento.
4. Leve outra pessoa com você
Outra pessoa pode dar apoio moral e aprender coisas que você pode perder. Eles também podem atuar como “assistentes”, usando a caneta e o papel para fazer anotações, para que você possa se concentrar em interagir com o médico. Depois, você pode revisar as notas juntas.
E se você gostou desse conteúdo, salve numa pasta bem fácil de ser encontrada para não esquecer!
Marcelo Nogueira