Pastor e Psicanalista Oskar Pfister

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No ano de 1908, quando a psicanálise adentrava o campo dos conhecimentos a respeito do homem, um pastor religioso, psicólogo e educador, encantava-se na Suíça com as idéias que Freud apresentava ao mundo e enviava um primeiro manuscrito para as considerações deste que viria a tornar-se o mestre a quem sempre renderia tributo. A amizade que puderam realizar e que resistiu a todas as intempéries e contradições apresenta um exemplo emocionante de busca, pesquisa, aventura e amor humano. Sobre a base dessa amizade, o pastor Oskar Pfister desenvolveu um percurso peculiar e inquietante na psicanálise, que alguns analistas consideram como um tipo de pérola, algo como o elo perdido entre os desenvolvimentos de Freud e Jung.

Dentre os personagens que figuraram a psicanálise, Oskar Pfister é, sem dúvida, um dos mais curiosos e instigantes. A edição brasileira de sua correspondência com Freud, apresentada no ano passado, parece vir de encontro à necessidade de se examinar mais cuidadosamente a situação peculiar que esse defensor ardoroso da psicanálise e, ao mesmo tempo, do cristianismo coloca para a reflexão sempre atual sobre os limites reconhecidos entre a teoria e a clínica psicanalítica e a fé religiosa.

É possível perceber-se, entretanto, que embora Oskar Pfister tenha sobrevivido como um tema interessante sua possível contribuição ainda não foi apreendida, pois sua leitura original da psicanálise não mereceu, ao menos até o momento, ser discutida. Assim é que os historiadores da vida e da obra de Freud não ignoram o fato de que a presença de um pastor psicanalista nas fileiras da combativa psicanálise do início do século guarda uma contradição, cujas razões não discriminam e dedicam-se, preferencialmente, a louvar sua lealdade a Freud nas crises e dissenções, a boa qualidade da amizade que cultivaram por quase quatro décadas e, ainda, a apontar o pioneirismo de Pfister nas áreas da educação psicanalítica e da análise de crianças.

Uma outra maneira de abordar Oskar Pfister, porém, consiste na busca do seu ponto de vista; o que se pode fazer através do exame dos escritos por ele legados, que esclarecem seu percurso na psicanálise, apresentam sua originalidade e, o que parece ser o mais importante, possibilitam o reconhecimento de que os temas caros a esse autor podem ainda suscitar reflexões interessantes. Dentre esses temas que uma aproximação direta permite reconhecer e trazer para a discussão atual encontram-se a apresentação da força vital única, uma descrição bastante peculiar do evento sublimatório e uma proposta de análise moral, conduzida por um analista idealista, entre outros cujo exame pode levar a um discernimento maior do desconforto que parece acompanhar o assunto Oskar Pfister: um desconforto que talvez tenha como causa principal a dificuldade de se decidir se ele pode ou não ser considerado como um autêntico psicanalista e se suas idéias podem oferecer algum tipo de contribuição.

As concepções desse autor acerca da energia amorosa que é a fonte primário única das manifestações psíquicas, bem como sua descrição da sublimação e do que compreende sobre o trabalho de análise merecem, cada um desses tópicos, um tratamento cuidadoso. (1). Nesta oportunidade, porém, espera-se introduzir Oskar Pfister a partir de uma primeira indagação sobre a motivação que o levou a aderir prontamente às primeiras formulações de Freud que circulavam na Europa no início do século. Sabe-se que o que se deu não foi uma adesão às meias ou uma simples simpatia, mas que de fato ele adotou a psicanálise como referencial ideativo para compreender os fenômenos psíquicos com os quais vinha se deparando em suas atividades de educador e pastor religioso; também foi a então nova técnica proposta por Freud o que passou a usar como instrumento de intervenção nessas áreas.

Deu-se, pois, um movimento complexo segundo o qual toda uma estrutura construída nos parâmetros religiosos passou a relacionar-se com outro modelo que, ao menos naquele momento, apresentava-se como uma descrição científica da realidade. Estes dois termos que à época já sugeriam uma certa tensão puderam, em Pfister, conviver em dependência e subordinação, de modo que não lhe seria mais possível ser algo diferente de um pastor psicanalista, ainda que essa condição criasse uma circunstância pessoal a ser costurada ao longo de sua vida e atraísse sobre si uma desconfiança que talvez nunca possa ser afastada completamente. É necessário lembrar que sua tradição religiosa reformista, aberta às inovações científicas, certamente ofereceu-lhe suporte para essa experiência peculiar, mas sua forte ligação com a psicanálise deve ser entendida como uma escolha pessoal.

Talvez porque uma das qualidades de Oskar Pfister, evidente para quem se dispõe a lê-lo, seja a clareza com a qual declara seus propósitos é que podemos contar com sua própria exposição para compreender seu encanto pela psicanálise e a devoção a Freud, que nenhuma das profundas diferenças pode fazer extinguir. Pfister diz, pois, que em primeiro lugar, a psicanálise chegou-lhe como oportuna para responder a uma necessidade premente. Relata que os seus sentimentos eram de perplexidade e impotência, no decorrer de seus atendimentos ao sofrimento psíquico de paroquianos e de crianças que apresentavam problemas escolares; as apresentações da psicologia de sua época não lhe bastavam para compreender a multiplicidade de manifestações a que assistia. Foi em Freud, portanto, que Pfister encontrou os meios de penetrar essas manifestações até então incompreensíveis pois, segundo ele, além de apropriar-se de uma noção vaga que persistia na mística e na poesia, estava suposta na filosofia e era admitida pela psicologia como uma hipótese vazia de conteúdos, o Inconsciente, a psicanálise descrevia os mecanismos utilizados pelas motivações ocultas para produzir sintomas e apresentava as leis que orientavam e organizavam sua compreensão.

Pfister percebeu, também, que a técnica prescrita por Freud para alcançar os conteúdos ocultos da consciência, a administração clínica da livre associação, representava uma saída para o que considerava como a “vã ousadia” dos métodos sugestivos, os quais impulsionavam a vontade mas prescindiam do estado interno real do sugestionado2. O trabalho com as associações, por outro lado, permitia observar os desejos e as causas das ações segundo a realidade manifestada, momento a momento. A suposição que parece legítima, embora não especifique o que seriam para ele esses métodos sugestivos ousados e vãos, é que ao decidir-se a substituí-los pelo acompanhamento analítico da associação verbal livre, Pfister estava abrindo mão de certos atributos tradicionais do pastorado religioso, como o aconselhamento e o asseguramento, para promover um novo tipo de encontro no qual tomavam parte figuras inéditas: a partir da adoção da livre associação, passava a constituir-se como pastor analista e seu interlocutor era então, por princípio técnico, um analisando.

O que lhe possibilitou adscrever-se a essa situação peculiar foi outra apresentação psicanalítica, que ele considera como de valor inestimável: o reconhecimento da situação transferencial que permeia os encontros de ajuda. Pfister parece ter percebido que o propósito originalmente cristão de seu trabalho poderia ser preservado sem que, contudo, os conteúdos religiosos tivessem que determinar a pauta dos encontros, porque se é a instrumentalização da transferência o que, em um primeiro plano de compreensão, permite que a construção neurótica escape de seu esconderijo para desvelar-se para o reconhecimento de ambos os protagonistas, é na importância excepcional que a pessoa do analista assume para o analisando que reside a qualidade mais rica dessa possibilidade psíquica. Para Pfister, a transferência promove uma situação na qual o analista passa a intermediar as relações entre as fantasias do analisando e a realidade e seria esta a razão pela qual o analista deve preservar em si, e colocar à disposição da análise, um valor ético.Essa exigência de que o analista constitua o que ele chama de Analista Idealista, de modo a representar para o analisando uma realidade final ética foi o que motivou a maior parte das objeções de Freud ao tipo de intervenção clínica analítica proposta por Oskar Pfister e também, como ainda será aludido aqui, a qualquer apresentação teórica que pudesse vir a sustentá-la; a correspondência mostra as objeções de Freud a essa clínica moral evoluindo com o tempo desde os alertas polidos, até a irritação aberta.

Mas o tema da apropriação por parte de Pfister da noção psicanalítica de transferência necessita ser abordado com vagar, não apenas para que se possam observar as implicações clínicas e teóricas que disso decorrem, mas também para cuidar da reflexão sobre as inquietações que possa vir a suscitar. Por ora é necessário registrar que Oskar Pfister não parece ter compreendido o fenômeno transferencial de uma maneira distinta da apresentação freudiana; o que se pode ver é mais parecido com a construção de uma organização clínica que reconhece e nomeia um campo já anteriormente percebido; um campo do qual, enfim, vinha tendo que dar conta enquanto pastor de almas, representante de Jesus Cristo e, portanto, imitador das Suas atitudes. As atitudes de Cristo foram compreendidas por Pfister, depois que tomou da psicanálise para compreender as manifestações psíquicas, como atitudes terapêuticas que supunham a possibilidade de eliciar, admitir e acolher transferências, inclusive aquelas massivas, que pediam por gratificações ilimitadas.

Isto leva a que se possa compreender de Pfister que, para além das exigências de controle clínico das transferências necessária à manutenção da técnica analítica, ele julgava perceber uma motivação subjacente no analista. Para ele o analista obedece a um propósito moral e seu motivo final é o sentimento de amor cristão que nutre pelo analisando; é o reconhecimento em si desse amor o que contorna a experiência transferencial. Esse analista não rejeita ou opõe, pois, restrições à transferência massiva: admitindo-as provisoriamente como necessárias à construção da saúde do analisando, cuida delas conduzindo-as gradativamente para a realidade, concebida por Pfister como sendo a ordenação ética e cristã da personalidade. É assim que não diferencia seus objetivos cristãos dos objetivos científicos e humanos de Freud.

Ambos perseguiam a autonomia da personalidade, por meio da destruição das inibições prejudiciais ao se desenvolvimento, mas ele, Pfister, acreditava que o desvelamento das determinações inconscientes e sua submissão à consciência devolvia ao homem sua condição natural de ser espiritualizado , no qual o Inconsciente e o que seria a Consciência poderiam vir a conviver em harmonia.

Pode-se acercar da natureza dessa Consciência maiúscula que Pfister parece admitir por meio do exame de uma outra aquisição de Pfister a partir da psicanálise, que é a noção de sublimação apresentada por Freud. Mais do que a admissão da esfera inconsciente e a descoberta de suas leis, do que a substituição da sugestão pela interpretação das associações livres e mais do que as condições de compreender a situação transferencial, é a sublimação o que parece ser mais caro a Pfister, na psicanálise, e ele vai, de algum modo, tratar de uma Sublimação maiúscula. Como talvez fosse fácil de se prever, a idéia e a nomeação dessa possibilidade psíquica seria muito atraente a Pfister e foi como um estudioso interessado na sublimação que Jung veio a ele se referir em uma de suas cartas a Freud, naquilo que se supõe seja uma primeira apresentação. A sublimação é também uma das apresentações freudianas mais abertas à inquietação dos estudiosos que, reconhecendo-lhe a importância, procuram concluí-la epistemologicamente, já que Freud não chegou a fazê-lo.

A sublimação é, pois, um tema relevante e recorrente em Pfister, de maneira que seria difícil compreendê-lo sem abordá-la; por outro lado não se pode falar de sublimação em Pfister, à margem das compreensões que muitos estudiosos posteriores a Freud tem alcançado, pelo que essa tarefa oportuna demanda um espaço próprio. Neste, contudo, não se pode dispensar algum comentário, com o intuito de oferecer alguns elementos do contexto da sublimação em Pfister. Para ele a sublimação está desde o início compreendida como desatrelada do desígnio de ser um dos produtos possíveis da dualidade pulsional freudiana expressa nos conflitos entre a sexualidade e a autoconservação. Representante inquestionável da suposição vitalista que Freud combateu e desencantou, Pfister diz que a sublimação não é uma solução econômica para o conflito psíquico inerente ao embate das duas pulsões, mas sim a expressão natural e expontânea da energia vital única, que é humana mas tem origem divina, quando esta pode ser curada das agressões que as histórias do ambiente humano costumam lhe infligir.

É sublime-ação e manifesta e canaliza o amor natural herdado de Deus pelo ser humano como instinto primário, dos quais derivam outros incontáveis instintos secundários que a experiência humana organiza. Muito costumeiramente ferida de várias maneiras desde a mais tenra infância, essa força vital acaba por distorcer-se e desviar-se, dando origem a uma multiplicidade de manifestações, caracterizadas na neurose e psicose pela sua qualidade a promover uma quebra com a realidade, na qual assumem modos egoístas de desempenho. Entre o destino original da força vital, de concretizar-se e realizar-se em ações que consideram o outro como objeto de amor cristão e as vicissitudes da vida, Pfister reconhece a mediação da consciência, de modo que inaugura a noção de Sublimação Consciente e considera que apenas este tipo de sublimação pode aspirar a merecer-lhe o nome.

Sobre a natureza e as qualidades dessa consciência que decide autonomamente a sublimação parecem restar muitas indagações. Em Pfister, ela, a consciência maiúscula, relaciona-se ao interesse amoroso pelo outro e organiza os instintos para a realização das atividades sublimatórias. Este deslocamento ético, do Ego para o outro, seria o objetivo ideal da análise. Parece, pois, que Pfister estaria discriminando um outro tipo de consciência que transcende a consciência egóica. A idéia dessa consciência de certa forma ampliada não é completamente estranha para o pensamento atual sobre a realidade psíquica humana, e pode ser pensada como uma consciência na qual o ego inclui-se no cosmos e por isso é ecológica, mítica, mística e considera a realidade física da energia das partículas e o campo dos valores culturais3. O lugar de uma consciência diferenciada nos eventos sublimatórios ainda encontra ressonância atual nas apresentações que entendem que o agente das sublimações reais é o ego suficientemente integrado para poder suportar a angústia depressiva de reconhecer-se como incluído no mundo e empreender reparações que superem a persecutoreidade e acabem por enriquecer a realidade compartilhada4.

A apresentação que aqui se fez pretendia, como foi dito, examinar o tema Oskar Pfister a partir do contexto em que ele próprio utilizou para defini-lo, ou seja, por meio da discriminação das razões que o fizeram um pastor psicanalista. Naturalmente, o intuito final foi poder nomear questões úteis às considerações sobre se é possível encontrar nele contribuições para a psicanálise que se pensa e se pratica na atualidade; o que pode sugerir que o estudo de seus escritos pode fundamentar um julgamento contemporâneo da sua participação na construção da psicanálise. No entanto, para que essas intenções possam ser realizadas, parece necessário não ignorar o fato de que, sob certo ponto de vista, o ponto de vista de Freud, por mais que este o tenha atenuado, Oskar Pfister nunca poderia almejar ter sido um psicanalista autêntico. A razão para essa exclusão prévia reside no fato de que Freud concebeu que o seu modelo psicanalítico do psiquismo humano era incompatível com qualquer outro modelo dessa realidade; de maneira bastante enfática e particular destacou as visões de mundo, mormente a religiosa, como obstáculos à investigação científica autêntica dos fenômenos.

A incompatibilidade aberta entre as produções ideativas que pressupõem uma visão de mundo e os projetos de construção de conhecimentocientífico, que nascem do desamparo motivado pela percepção de que não há no universo qualquer garantia prévia de ordenação, além da natural, é, segundo compreensões também atuais do pensamento de Freud, o parâmetro que se deve usar para decidir o que é desejo de conhecer e, portanto, ciência e sublimação e o que é ilusão, mistificação ou sintoma5. E é assim que Pfister, por não compartilhar desse desamparo que nutre, segundo Freud, o verdadeiro investigador, garantido que estava por toda a tradição do conhecimento de origem religiosa, fatalmente não poderia vir a produzir jamais qualquer acréscimo ao modelo humano psicanalítico, sendo, portanto, um fabricante de imposturas.

Esse tipo de veredito poderia, pois, ser executado sem mais delongas, caso a discussão da questão das possíveis crenças e visões de mundo subjacentes às atividades em psicanálise, sejam elas clínicas ou de cunho especulativo teórico, não se imponha como uma cautela necessária. O caminho dessa reflexão parece dar lugar a algumas indagações e a primeira delas é sobre se é correto admitir que a inexistência de uma visão de mundo é um atributo inerente aos psicanalistas ou se , ao contrário, a existência de um modelo articulado do mundo psíquico, a psicanálise, não constitui um tipo de segurança que é o avesso do desamparo do qual Freud partiu para construí-la e preconizou como a condição necessária a qualquer trabalho que se pretenda científico. É difícil negar que, diferentemente de Freud, não se parte hoje da ausência absoluta de ordenação para pensar e intervir sobre o fenômeno psíquico, porque para tanto conta-se com a referência da psicanálise, o que pode significar que a observação não condicionada da realidade é uma abstração e uma ilusão.

A crença compartilhada em um modelo capaz de explicar os fenômenos psíquicos e propiciar meios de intervenção sobre eles pode, no entanto, não esgotar as possibilidades das crenças , se for considerado que cada analista é um indivíduo sujeito a sua própria história de aquisições culturais, as quais não são, muitas vezes, nem renegadas nem assumidas, e permanecem como que cindidas da sua relação com a psicanálise. É nesse sentido que Pfister pode oferecer uma contribuição inquestionável: seu legado é a desconfiança e é também o desconforto pessoal que pode tocar a privacidade do analista e mobilizá-lo para discriminar suas possíveis crenças, preocupando-o a respeito do lugar que elas podem ocupar em seu fazer e em seu pensar.

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Artigo derivado da dissertação de mestrado O legado de Oskar Pfister : um percurso cristão na psicanálise (Universidade de São Paulo – 1999). Maria Luísa Trovato Gomez* .Toma a motivação do pastor luterano e discípulo de Freud, Oskar Pfister (1873 – 1956) para adotar a psicanálise como modelo de sua clínica, para nomear os temas centrais presentes na produção desse autor, os quais determinam sua peculiaridade com relação à apresentação de Freud: a aceitação da força vital única em oposição à dualidade pulsional freudiana; a apresentação da noção de sublimação consciente; e a proposta da análise moral assumida por um analista idealista. Procura , então, apontar a relevância e a atualidade do estudo do campo posto por essas proposições, indicando a especificidade do campo transferencial que delas deriva. A organização psicanalítica das múltiplas visões de mundo compartilhadas na contemporaneidade e a compreensão da dimensão da consciência é apontada, pois, como questão de investigação. Relaciona a experiência concreta do analista frente aos temas evocados por Pfister a um legado de desconforto, o qual é acolhido pelo analista empenhado em examinar suas crenças pessoais e, por fim, sugere que esse desconforto pode ser compreendido como um contraponto necessário ao desamparo constitutivo essencial ao analista, assinalado pela psicanálise.

 

Referências bibliográficas

Allen and Unwin. (1944).Christianity and fear. Londres

Kegan P. (1915). The psychoanalytic method. Londres

_____(1993).The ilusion of a future: a friendly disagreement with Prof. Sigmund Freud. I. J. P. n.74.

_____(1950).War and peace as a psycho-analytic problem. n.31.

_____(1922). Plato: a fore-runner of psycho-analysys. I. J. P. n.3.

Pfister O. El psicoanálisis y la educación. (1948). Madrid: Revista Pedagógica.

Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932000000300007#end

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