Claustrofobia, o Medo de lugares fechados: sintomas e tratamentos

Você já viu alguém com um medo excessivo de ficar muito tempo em ambientes fechados ou com pouca circulação de ar, como em elevadores, trens lotados ou salas fechadas? Se a resposta foi sim, pode ser que você tenha se deparado com alguém claustrofóbico.

Como todas as fobias, ela também é o medo excessivo e descontrolado, no caso, de ambientes fechados e pode apresentar sintomas como falta de ar, boca seca, sudorese, confusão ou desorientação, dor no peito, náusea, sensação de asfixia, tremores, tontura, aumento da frequência cardíaca e sentimento de medo ao estar num lugar apertado, podendo acontecer em crianças, jovens, adultos ou idosos. A pessoa pode acreditar que as paredes estão se movendo, o teto abaixando e o espaço diminuindo a ponto de sufocá-la.

A claustrofobia também pode levar a uma preocupação excessiva e constante relacionadas ao medo, podendo evoluir para o transtorno de ansiedade generalizado e por isso é tão importante buscar ajuda profissional o quanto antes possível, para que este quadro seja revertido e seja preservada a qualidade de vida do indivíduo.

As causas dessa doença ainda são discutidas, mas há evidencias para algumas teses como a herança genética. 70% das pessoas com claustrofobia possui familiares com a mesma doença e traumas de infância também pode desencadear memórias ruins durante a fase adulta, prejudicando então a normalidade dos sentimentos.

O tratamento é individualizado, em alguns casos é necessário o auxilio de medicamentos mas em todos eles é necessário o acompanhamento terapêutico, que ajudará ao paciente a reconhecer a origem de sua fobia e então resinificar as experiências vividas, desprendendo as memórias do passado das situações presentes, desenvolvendo maior coragem e autoconfiança a ponto de enxergar a realidade além de seus medos irracionais.

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